domingo, 18 de outubro de 2009

História do Pandeiro

De origem árabe, o pandeiro, inicialmente, consiste de um aro de madeira, com pequenas aberturas - as soalhas - e se tocava de modo simples, com batidas de mão para marcar o tempo, ou como complemento de dança, principalmente a cigana. Tornou-se conhecido também na Europa, sendo popularmente utilizado na Itália e Espanha, e até alcançou as orquestras, na execução da ópera Preciosa, de Weber. No Brasil, quando surgiu o choro, no final do século passado, o pandeiro veio dar o toque final ao ritmo marcante e brejeiro, inicialmente executado ao piano e instrumentos de corda e de sopro.


De início, os pandeiros eram fabricados de forma simples, sem apuro técnico. Hoje, alguns fabricantes se esmeram na sua confecção, utilizando membrana de pele de cabra para se conseguir, no pandeiro, os sons graves do surdo e platinelas de metais nobres para se alcançar um som brilhante e preciso.



Os pandeiros mais utilizados têm diâmetro de 10 polegadas, porém eles existem também com diâmetro de 10.5, 11 e 12 polegadas. Conforme o tamanho do aro, o número de platinelas varia de 5 a 10 pares.



Pandeiristas existem por todos os rincões do Brasil, seja atuando em conjuntos de choro e de samba, em orquestras, e até aqueles que simplesmente carregam seu pandeiro aonde quer que vão, tocando em reuniões musicais. Na história da MPB, têm sido muitos os pandeiristas ilustres, tantos que não daríamos conta de citar todos, sem cometer injustiças.



Nenhum comentário:

Postar um comentário