quarta-feira, 30 de março de 2011

Biográfia de João da Baiana


O perfil dos pioneiros do samba se cruza com a imagem das "tias" baianas que iluminavam a Cidade Nova, no Rio de Janeiro, da maior importância para a formação de quantos viriam a ser os pilares do samba carioca. Esse fato ganha relevo quando o focalizado é filho de uma delas, que, estando matriculado, por força do nascimento, na escola diária, pôde beber na fonte oral, aprender com sua mãe o que ela soubera de sua avó, que, por sua vez, fora ensinada pela bisavó. A batida característica do pandeiro de João da Baiana, ele aprendeu com a mãe, Tia Preseiliana de Santo Amaro, e nas andanças festivas pelos casarões de Tia Amélia do Aragão, Tia Veridiana, Tia Mônica e Tia Seata. Foi o primeiro a ser visto raspando a faca no prato, um instrumento de ritmo inusitado, também fruto de seu aprendizado com as baianas.

João Machado Guedes nasceu no Rio de Janeiro em 17 de maio de 1887 e lá morreu em 12 de janeiro de 1974. Neto de escravos, único carioca dos doze irmãos, baianos como os pais. Sua mãe promovia festas na Cidade Nova, onde João aprendeu samba e candomblé até os nove anos. Foi quando ingressou no Arsenal da Marinha. Aos dez anos saía como porta-machado (figurante que abria os desfiles dos ranchos) no Rancho Dois de Ouro e no Pedra Sal, pioneiros no Rio de Janeiro, onde o rancho chegou também vindo do Nordeste. João contava que foi nessa época que introduziu o uso do pandeiro no samba. Com a idade de doze anos dá baixa na Marinha passando a ser ajudante de cocheiro de Hermes da Fonseca, futuro presidente da República.

Trabalha no Circo Spinelli, na claque que aplaudia Eduardo das Neves, o palhaço Dudu, que se notabilizaria como cantor. Aos 15 anos era auxiliar de carpinteiro de estaleiro e atração nas festas pela sua habilidade como pandeirista. Tornou-se conhecido o episódio no qual a polícia apreendeu seu pandeiro impedindo-o de tocar na casa do senador Pinheiro Machado, que, ao saber do fato, presenteou-o com um instrumento novo.

Deixou o estaleiro pelo trabalho de estivador quando tinha 20 anos e em pouco tempo é promovido a fiscal. Recusa convite para fazer parte dos Oito Batutas na viagem à Europa, não querendo trocar o emprego. Preferia viajar para a Bahia, em freqüentes visitas à sua madrinha mãe-de-santo em um terreiro no Gantois, em Salvador. Sua primeira composição é Pelo Amor da Mulata, de 1923, seguindo-se Mulher Cruel, em parceria com Donga e Pixinguinha.

Em 1925, faz Pedindo Vingança e, em 1926, O Futuro É Uma Caveira. Patrício Teixeira grava em 1928 o sucesso Cabide de Molambo, quando João já é ritmista famoso pelo prato-e-faca e pelo pandeiro nas emissoras de rádio. Faz carreira em grupos como Conjunto dos Moles, Alfredinho no Choro, Grupo do Louro, antes de formar com Pixinguinha e Donga a orquestra Diabos do Céu e o Grupo da Guarda Velha, cujo grande sucesso, Patrão prenda seu gado, é um arranjo de antiga chula-raiada criado pelos três.

Em 1940, participa das gravações feitas por Leopold Stokowski, que recolhia música brasileira para ser estudada nos Estados Unidos. João teve a sua corima Ke-ke-ré-ke-ké selecionada pelo maestro. Depois de algum tempo afastado, volta a gravar em 1954 com a Guarda Velha, á convite de Almirante , em 1968, com Pixinguinha e Clementina de Jesus. Além de compositor, ritmista e cantor foi pintor primitivista de cenas de Carnaval e paisagens. Retirou-se para a Casa dos Artistas aos 85 anos, falecendo dois anos depois.

Fonte : Cifrantiga/http://sambadatenda.musicblog.com.br/22455/Biografia-de-Joao-da-Baiana/


quinta-feira, 24 de março de 2011

Conheça a Biografia de Pixinguinha ( um mostro da MPB)




Alfredo da Rocha Vianna Filho ou Pixinguinha, nome que mistura o dialeto africano "Pizin Din" (menino bom), dado por uma prima, com "Bexiguinha", por ter contraído bexiga, foi um dos músicos mais importantes da fase inicial da Música Popular Brasileira (MPB). Com um domínio técnico e um dom de improvisação encontrados nos grandes músicos de jazz, é considerado o maior flautista brasileiro de todos os tempos, além de um irreverente arranjador e compositor. Entre suas composições de maior sucesso estão Carinhoso (1923), Lamento e Rosa. Neto de africanos, começou a tocar, primeiro cavaquinho, depois uma flautinha de folha, acompanhando o pai que tocava flauta. Aos 12 anos, compôs sua primeira obra, o choro Lata de Leite. Aos 13, gravou seus primeiros discos como componente do conjunto Choro Carioca: São João Debaixo D'Água, Nhonhô em Sarilho e Salve (A Princesa de Cristal). Aos 14, estreou como diretor de harmonia do rancho Paladinos Japoneses e passou a fazer parte do conjunto Trio Suburbano. Aos 15, já tocava profissionalmente em casas noturnas, cassinos, cabarés e teatros. Em 1917, gravou a primeira música de sua autoria, a Valsa Rosa, e, em 1918, o choro Sofres Porque Queres. Nessa época, desenvolveu um estilo próprio, que mesclava seu conhecimento teórico com sua origem musical africana e com as polcas, os maxixes e os tanguinhos. Aos 20 anos formou o conjunto Os Oito Batutas (flauta, viola, violão, piano, bandolim, cavaquinho, pandeiro e reco-reco). Além de ter sido pioneiro na divulgação da música brasileira no exterior, adaptando para a técnica dos instrumentos europeus a variedade rítmica produzida por frigideiras, tamborins, cuícas e gogôs, o grupo popularizou instrumentos afro-brasileiros, até então conhecidos apenas nos morros e terreiros de umbanda, e abriu novas possibilidades para os músicos populares. Na década de 1940, sem a mesma embocadura para o uso da flauta e com as mãos trêmulas devido à sua devoção ao uísque, Pixinguinha trocou a flauta pelo saxofone, formando uma dupla com o flautista Benedito Lacerda. Fez uma parceria famosa com Vinícius de Moraes, na trilha sonora do filme Sol sobre a Lama, em 1962.
Fonte de pesquisa: www.netsaber.com.br

segunda-feira, 21 de março de 2011

Precisando de cordas

Olá galera,

A todos os interessados; a Banda Amigos do Pagode está recrutando alguém que tenha domínio e habilidades em tocar violão, cavaco ou banjo. Os interessados procurar o Gleison na loja Big lar Móveis, ou pelos fones:

(97) 3561-2254
(97) 8404-7278

Um abraço a todos e ficamos no aguardo.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Amigos podem voltar a ensaiar ainda esta semana

Olá pessoal,

Após um longo período desde a ultima apresentação (dia 04 de fevereiro de 2011), os Amigos do Pagode estão planejando voltar aos ensaios. Gleison, o fundador do grupo está reunindo os integrantes para discutir novos horáios de ensaios. Claro que Leinha do Cavaco ainda não poderá participar dos ensaios, mais o grupo terá a participação dos novos integrantes. O ensaio ainda não está confirmado, mas os membros do grupo estão animados para retornar as atividades.
Assim que tiver confirmado anunciaremos no blog.

Um abraço a todos e até a próxima.